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domingo, 9 de maio de 2010

O olhar

Estava chovendo e ele pensava nas coisas que perdera em virtude daquele evento da natureza, esbravejava em reclamar das coisas, da chuva, do frio, enfim de tudo que aprioristicamente fosse meléfico a sua vida ou lhe turbasse. Não sabia ele que a plenitude das coisas está na vivência das mais diversas ordens de coisas nesse universo. E o mais difícil, que precisava encontrar era a explicação de sua vida. Quando reclamava das coisas não percebia que algo dentro de si estava interrogandoo, apenas o mesmo recorreu ao fenômeno da natureza como forma de explicar os seus infindáveis problemas que não conseguira em sua nova  possibilidade de existência resolver.

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